Ou seja, uma única substância natural pode influenciar enormemente a saúde.
“A vitamina D continua sendo uma das ferramentas mais subestimadas da medicina preventiva moderna”, explica o Dr. Adriano Faustino, médico nutrólogo, especialista em medicina integrativa e funcional, em geriatria e diretor da Sociedade Brasileira de Medicina da Longevidade (SBML) e da Sociedade Brasileira de Medicina da Obesidade (SBMO).
Benefícios em três grandes pilares:
• Prevenção e evolução do câncer
Pesquisadores observaram que a suplementação de vitamina D não apenas reduz o risco de câncer de cólon surgir, como melhora a resposta ao tratamento em pacientes já diagnosticados. O tempo de sobrevida também apresentou aumento relevante.
“Quando falamos de câncer, qualquer intervenção segura que modifique evolução já é valiosa — e a vitamina D tem mostrado exatamente isso”, reforça o Dr. Adriano Faustino.
• Envelhecimento e proteção dos telômeros
A vitamina D demonstrou atuar na integridade dos telômeros — estruturas celulares diretamente ligadas ao processo de envelhecimento. A preservação dos telômeros desacelera o desgaste natural das células.
“Envelhecimento não é apenas tempo; é biologia. Manter telômeros íntegros é um passo importante para viver mais e melhor”, afirma o especialista.
• Saúde cardiovascular
Talvez o achado mais impressionante: a suplementação diária de 2.000 UI de vitamina D reduziu em até 50% o risco de um segundo infarto em pacientes que já tinham histórico prévio.
“Quem já teve um infarto vive com risco aumentado. Se uma estratégia simples consegue reduzir esse risco pela metade, precisamos olhar para ela com muita seriedade”, destaca o Dr. Faustino.
Os resultados reforçam a importância de compreender doses, segurança e individualização — especialmente para quem já tem diagnóstico prévio ou faz acompanhamento médico.
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