Endocrinologista alerta para necessidade de exames de rotina, alimentação balanceada e importância do controle preventivo
O colesterol alto é um dos fatores de risco mais relevantes para doenças cardiovasculares, como infarto e AVC, mas ainda é frequentemente negligenciado, especialmente por pessoas jovens e assintomáticas. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, cerca de 4 em cada 10 adultos no Brasil apresentam níveis alterados de colesterol, um dado que já supera os índices registrados nos Estados Unidos.
O alerta ganha força com a proximidade do Dia Nacional de Combate ao Colesterol, celebrado em 8 de agosto. A data busca ampliar a conscientização sobre os riscos do acúmulo de gordura no sangue e a importância de manter o controle desde cedo, mesmo entre pessoas que não apresentam excesso de peso ou outros sinais visíveis.
A endocrinologista Mylena Medeiros, professora da Afya Jaboatão dos Guararapes, explica que o colesterol em si não é um vilão, o problema está no desequilíbrio entre os dois tipos principais: HDL (colesterol bom) e LDL (colesterol ruim). “O HDL ajuda a remover o excesso de gordura das artérias, funcionando como uma espécie de faxina do sangue. Já o LDL, quando em excesso, se deposita nas paredes dos vasos, formando placas que dificultam a passagem do sangue e aumentam o risco de infarto e AVC”, esclarece a médica.
Apesar de o colesterol alto não apresentar, na maioria dos casos, sintomas claros, há sinais que devem servir de alerta. Cansaço fora do normal, dores no peito ou dificuldade para realizar esforços físicos leves podem indicar que é hora de investigar os níveis de gordura no sangue com um exame simples.
“As pessoas que têm colesterol alto geralmente são assintomáticas por longos períodos antes de desenvolverem complicações cardiovasculares. Por isso, o acompanhamento médico deve ser preventivo, mesmo em pessoas jovens e sem histórico familiar. Com orientação adequada, alimentação balanceada e eventualmente tratamento medicamentoso, é possível controlar o colesterol e evitar complicações futuras”, destaca Mylena.
A médica também reforça a importância de priorizar o consumo de alimentos ricos em fibras, como frutas, legumes, aveia e grãos integrais. Segundo ela, aliado a isso, é preciso reduzir a ingestão de frituras, embutidos, manteiga, carnes gordurosas e produtos ultraprocessados.
Sobre a Afya
A Afya, maior hub de educação e tecnologia para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers.
Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo "Valor Inovação" (2023) como a mais inovadora do Brasil, e "Valor 1000" (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio "Executivo de Valor" (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 - Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br e ht
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