Especialista explica como o equilíbrio nas remunerações influencia na cultura organizacional e contribui positivamente para o desempenho das empresas
A busca por ambientes corporativos mais justos e igualitários tem ganhado destaque nas estratégias de negócios. Em um cenário no qual profissionais valorizam não apenas remunerações competitivas, mas também respeito, reconhecimento e oportunidades, a equidade salarial se apresenta como um fator determinante para a retenção de talentos e o aumento da produtividade. Recentemente, o Brasil avançou nesse sentido com a sanção da Lei nº 14.611/2023, que estabelece a obrigatoriedade de igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens.
Angelo Coelho, diretor de Recursos Humanos da Arklok, empresa referência no mercado de outsourcing de tecnologia, destaca a importância de tratar a equidade salarial como prioridade estratégica para construir uma cultura organizacional sólida e alinhada com as novas diretrizes legais.
Equidade salarial e os retornos positivos nas empresas
Empresas que adotam políticas de equidade salarial observam maior engajamento e fidelização de seus talentos. De acordo com um relatório da McKinsey & Company, organizações com maior diversidade de gênero têm 25% mais chances de obter retornos financeiros acima da média de seus setores. Além disso, uma pesquisa da PwC apontou que 86% dos millennials consideram políticas de equidade um fator importante para aceitar ou permanecer em um emprego.
“A prática de equidade salarial já é comprovada que, além de trazer retorno para a companhia, é um grande propulsor na retenção de talentos. Quando a equidade faz parte da estratégia, os colaboradores enxergam esse esforço e passam não só a admirar mais a empresa, como aumentam seus níveis de satisfação” afirma Coelho.
O cenário no setor de tecnologia
Embora seja um campo em constante expansão, o setor de tecnologia ainda apresenta desafios relacionados à desigualdade de gênero. A entrada crescente de mulheres nesse setor tem evidenciado disparidades salariais e de oportunidades. Embora representem cerca de 51% da população em idade ativa no Brasil, as mulheres ocupam apenas 25% dos cargos na Indústria de Sofware e Serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (ISSTIC) e recebem, em média, 79% do salário pago aos homens. A diferença se intensifica em cargos de liderança: diretoras de tecnologia chegam a ganhar 48% menos que seus colegas homens, mesmo com níveis equivalentes de qualificação e experiência.
“O mercado como um todo é predominantemente masculino e a entrada de mulheres nesse setor está trazendo luz a essa disparidade. Como avanço, vejo ações importantes em grandes players, como contratações de profissionais afirmativas, bem como o balanceamento em seus quadros de colaboradores”, observa o especialista.
Barreiras na implementação
Apesar dos avanços legislativos e dos benefícios comprovados, muitas empresas ainda enfrentam desafios na implementação da equidade salarial. A falta de comprometimento da alta liderança é um dos principais obstáculos.
“É necessário tratar o assunto como algo estratégico. Se não houver o patrocínio da alta liderança, o assunto ficará somente no papel. A alta administração necessita entender que equidade salarial, além de trazer equilíbrio financeiro, também gera lucro”, enfatiza Coelho.
Na prática
Diversas empresas têm se destacado na implementação de políticas de equidade salarial, servindo de exemplo para o mercado. A Natura &Co, por exemplo, anunciou a eliminação de diferenças salariais e alcançou 52% de mulheres na alta liderança em 2022. O Grupo Boticário também anunciou a prática de uma política de atração, remuneração e promoção sem distinção de gênero, garantindo oportunidades equânimes para todos os colaboradores.
Seguindo esse mesmo compromisso, a Arklok integra a equidade em todas as etapas da jornada dos colaboradores, indo além da remuneração. “Temos esse tema como prioridade em nosso planejamento. Não só referente à remuneração, mas como na essência da palavra ‘Equidade’: buscar equivalência em todo momento da jornada de nossos colaboradores”, finaliza Angelo.
Sobre a Arklok
A Arklok tem propósito impulsionar negócios e viabilizar o acesso à tecnologia. Fundada há mais de 15 anos pela CEO Andrea Rivetti, a Arklok é uma das principais empresas do mercado de full outsourcing de infraestrutura de TI do Brasil com milhares de itens alocados. A empresa se consolidou como parceira especializada em inovação e tecnologia para empresas que buscam aumentar sua produtividade. Oferece uma ampla gama de equipamentos como notebooks, desktops e dispositivos móveis, atendendo às necessidades de seus clientes no formato de locação com entrega em todo Brasil. Com governança sólida e modelo de negócios ético, inovador e sustentável, a Arklok conta com times nas principais capitais.
A Arklok se destaca por seu compromisso com a inovação, sustentabilidade proporcionando agilidade, flexibilidade e redução de custos para seus clientes. Com foco em reduzir custos para seus clientes e parceiros, proporciona agilidade, flexibilidade e facilidade.
Arklok, o outsourcing de verdade.
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