A Hiperostose Frontal Idiopática Benigna (HFIB) é uma condição rara e, geralmente, inofensiva, caracterizada pelo crescimento anormal e lento de osso na região frontal do crânio, especialmente na tábua interna do osso frontal.
Causas
As causas da HFIB ainda não são totalmente conhecidas, mas acredita-se que estejam relacionadas a fatores hormonais e genéticos. Ela é mais comum em:
* Mulheres pós-menopáusicas
* Pessoas com histórico familiar da condição
* Indivíduos com distúrbios hormonais, especialmente ligados ao estrogênio
Embora alguns estudos sugiram uma possível relação com obesidade ou distúrbios endócrinos, nada foi confirmado com clareza.
Sintomas
Na maioria dos casos, a HFIB não causa sintomas e é descoberta acidentalmente em exames de imagem, como tomografias solicitadas por outros motivos.
Quando os sintomas aparecem (o que é raro), podem incluir:
* Dor de cabeça leve
* Pressão na testa
* Alterações de humor ou comportamento (em casos mais avançados e incomuns, por compressão cerebral).
Diagnóstico
O diagnóstico é feito com exames de imagem, como:
* Tomografia computadorizada (TC)
* Ressonância magnética (RM)
Esses exames mostram o espessamento ósseo típico na região frontal interna do crânio.
Tratamento
Por ser uma condição benigna, geralmente não é necessário nenhum tratamento, a não ser que existam sintomas incômodos.
Em casos muito raros de dor persistente ou compressão cerebral, o tratamento pode incluir:
* Uso de analgésicos para dor
* Cirurgia, em casos extremos (raro)
A Hiperostose Frontal Idiopática Benigna pode assustar pelo nome complicado, mas, na grande maioria das vezes, não representa perigo. É uma condição discreta, silenciosa e, quase sempre, sem consequências. Se descoberta, o mais comum é apenas manter o acompanhamento médico periódico.
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