Descubra as limitações e realidades dos tratamentos de reprodução assistida, e entenda até onde a ciência pode ajudar na realização do sonho de ter um filho
Quando uma pessoa apresenta dificuldades para engravidar de forma natural, esteja ela em um relacionamento heretossexual, homoafetivo, ou até solteira, o recomendado é buscar ajuda de médicos especialistas em reprodução assistida, que possuem ferramentas e procedimentos específicos para ajudar na fertilidade.
O médico Dr. Renato Fraietta, especialista em Reprodução Humana da Clínica Paulista de Medicina Reprodutiva (CPMR) e coordenador do Setor Integrado de Reprodução Humana da Unifesp, explica que existem diversas técnicas para auxiliar nos mais diversos casos de infertilidade: "Quando uma mulher até os 35 anos de idade apresenta dificuldade de engravidar, o ideal é buscar ajuda em até um ano de tentativa sem sucesso. Acima dos 35, as tentativas devem ser até os seis meses", conta.
O que a reprodução humana pode fazer por você
A reprodução assistida oferece diversas possibilidades para quem deseja ter filhos, desde auxiliar casais com infertilidade por meio de tratamentos como a Fertilização in Vitro e a Inseminação Intrauterina, até permitir a gestação em diferentes contextos, como no caso de mulheres solteiras e casais homoafetivos que podem recorrer à doação de gametas ou à barriga solidária.
"Técnicas, como o teste genético pré-implantacional, ajudam a selecionar embriões com maior potencial de desenvolvimento saudável, pois reduzem o risco de transmissão de doenças hereditárias, aumentando as chances de uma gravidez segura e saudável. Enquanto o congelamento de óvulos e espermatozoides permite a preservação da fertilidade para o futuro", conta o Dr. Fraietta.
O que a reprodução humana não pode fazer por você
Embora a reprodução assistida tenha avançado significativamente, é importante entender suas limitações. Não há garantia absoluta de sucesso, pois as taxas de gravidez variam de acordo com fatores como idade, qualidade dos gametas e histórico de saúde do casal. Além disso, mesmo com essas técnicas, não é possível eliminar completamente os riscos da gestação, especialmente em casos de gravidez tardia. "O processo pode exigir várias tentativas, demandando tempo, paciência e preparo emocional. Além disso, apesar dos avanços da ciência, não podemos controlar 100% o desenvolvimento do bebê, pois a biologia natural continua desempenhando um papel fundamental neste processo", alerta o médico.
A ciência a favor do amor, da diversidade e do planejamento familiar
A reprodução assistida tem sido uma grande aliada para quem deseja realizar o sonho da maternidade ou paternidade, especialmente casais homoafetivos, que encontram na medicina reprodutiva caminhos seguros e eficazes para a formação de suas famílias.
"Um dos grandes benefícios da reprodução assistida é a possibilidade de preservar a fertilidade para o futuro. O congelamento de óvulos, espermatozoides e embriões possibilita que pessoas que ainda não desejam ter filhos agora, ou que enfrentam condições médicas que podem comprometer a fertilidade, tenham a chance de planejar a maternidade ou paternidade no momento mais adequado para suas vidas. Com esses avanços, a ciência amplia não apenas as possibilidades de gestação, mas também a liberdade de escolha de cada indivíduo sobre quando e como construir sua família", finaliza o médico.
Sobre a CPMR: A Clínica Paulista de Medicina Reprodutiva é especializada em Reprodução Humana, com mais de 30 anos de experiência no tratamento do casal infértil. Todos os seus profissionais são oriundos da Escola Paulista de Medicina/UNIFESP, tendo participação ativa na capacitação e formação de grande parte dos profissionais em quase todo território nacional.
Sobre Dr. Renato Fraietta | CRM-SP 83.504 RQE 21031
Delegado da Associação Paulista de Medicina (APM) na AMB, dedica-se à Reprodução Humana, à Varicocele e à análise funcional dos espermatozoides com ênfase na Fertilidade Futura, é Professor Adjunto Livre-docente Vice-Chefe da Disciplina de Urologia e Coordenador do Setor Integrado de Reprodução Humana da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Professor Orientador do Programa de Pós-graduação em Urologia – UNIFESP, Coordenador da Câmara Técnica de Reprodução Humana e Técnicas de Reprodução Assistida do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Possui graduação em Medicina pela Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, residência em Cirurgia Geral pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP , residência em Urologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUCCAMP , Doutorado em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação da Disciplina de Urologia na Área de Reprodução Humana da Universidade Federal de São Paulo, estágio, no exterior, em Reprodução Humana pela Eastern Virginia Medical School-Norfolk, VA, USA.
Site: https://www.cpmr.com.br/
Instagram: https://www.instagram.com/
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