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domingo, 5 de novembro de 2023

Somos a geração da exaustão: A tecnologia faz ou não trabalharmos mais?

 

O Impacto da Conectividade Constante na Saúde Mental e no Trabalho



Vivemos em uma era de avanços tecnológicos sem precedentes, onde a conectividade é onipresente. A tecnologia trouxe inúmeras facilidades e oportunidades, mas também trouxe consigo desafios significativos para a saúde mental e a qualidade de vida. O crescente uso de telas e a pressão para estar constantemente conectado têm contribuído para o surgimento de uma nova forma de esgotamento: o burnout digital.

 

A terapeuta, gestora de carreira e CEO, Madalena Feliciano, comenta que a tecnologia, por um lado, prometeu simplificar nossas vidas e aumentar nossa produtividade. No entanto, paradoxalmente, muitos de nós nos encontramos trabalhando mais horas e enfrentando uma sobrecarga constante de informações. A linha entre trabalho e vida pessoal tornou-se cada vez mais tênue, com e-mails, mensagens e notificações invadindo nossa privacidade e tempo de descanso.

 

O resultado desse estilo de vida superconectado é uma exaustão crônica, tanto física quanto mental. A pressão para responder instantaneamente a mensagens e a expectativa de estar sempre disponível para o trabalho têm levado a altos níveis de estresse, ansiedade e esgotamento. A falta de limites claros e a dificuldade em desligar-se das telas contribuem para a sensação de que nunca podemos escapar das demandas da vida digital.

Quando desconectar é importante?

 

Desconectar-se tornou-se uma necessidade urgente para preservar a saúde mental e o equilíbrio em nossas vidas. A desconexão não implica abandonar totalmente a tecnologia, mas sim estabelecer limites saudáveis e adotar práticas que promovam um uso consciente e equilibrado das telas.

 

Uma das estratégias mais eficazes é a introdução de atividades sem telas na rotina diária. Essas atividades, como trabalhos manuais, prática de instrumentos musicais ou jogos de cartas e tabuleiros, exigem atenção focada e proporcionam uma pausa no ritmo acelerado da vida digital. Ao se envolver nessas atividades, podemos acalmar a mente, estimular a criatividade e experimentar um senso de realização que não está ligado ao mundo digital.

 

“Além disso, é essencial estabelecer limites claros entre o trabalho e a vida pessoal. Definir horários específicos para o trabalho e respeitar esses limites é fundamental para evitar a exaustão. Desligar-se do trabalho fora do horário estabelecido, evitar o uso de dispositivos eletrônicos durante as refeições e durante atividades diárias, como lavar a louça, são práticas que promovem a atenção plena e a conexão com o momento presente”. Destaca Madalena Feliciano.

 

Praticar atividades físicas e passar tempo ao ar livre também desempenham um papel crucial na prevenção da exaustão física e mental. O exercício físico não só ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade, mas também melhora o humor e aumenta a sensação de bem-estar. Estar em contato com a natureza e receber luz solar proporciona benefícios adicionais, como maior clareza mental e relaxamento.

 

Além disso, é importante reconhecer que a desconexão não é apenas uma escolha individual, mas também uma responsabilidade das organizações e da sociedade como um todo. Empregadores podem implementar políticas que incentivem o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, promovendo pausas regulares, limitando o envio de e-mails fora do horário de trabalho e encorajando a desconexão durante as férias. A sociedade também pode promover uma cultura que valorize o descanso e o bem-estar, reconhecendo que a produtividade não pode ser medida apenas pelo tempo gasto em frente às telas.

 

Encontrar o equilíbrio entre a tecnologia e a desconexão é um desafio que enfrentamos diariamente. A chave está em adotar práticas que nos permitam aproveitar os benefícios da tecnologia, ao mesmo tempo, em que protegemos nossa saúde mental e qualidade de vida. “A desconexão não significa abandonar a tecnologia, mas sim utilizá-la de maneira consciente e equilibrada, estabelecendo limites saudáveis. Ao praticar atividades sem telas, estabelecer limites claros, praticar exercícios físicos e passar tempo ao ar livre, podemos evitar a exaustão mental causada pelo trabalho e pela conectividade excessiva”, enfatiza Madalena Feliciano.

 

A busca pelo equilíbrio entre a tecnologia e a desconexão é um desafio atual que requer atenção e esforço contínuos. Ao implementar essas estratégias em nossa vida diária, podemos encontrar um caminho para uma relação mais saudável com a tecnologia, onde podemos usufruir de seus benefícios sem comprometer nossa saúde mental.

 

É hora de repensarmos nossa relação com o mundo digital. A desconexão não é um luxo, mas sim uma necessidade para preservar nossa saúde, bem-estar e qualidade de vida. Ao adotar práticas que nos permitam encontrar um equilíbrio saudável, podemos enfrentar os desafios da era digital de forma mais resiliente e encontrar um caminho para uma vida mais equilibrada e satisfatória.

 

“Portanto, convidamos a todos a refletir sobre suas próprias práticas digitais, estabelecer limites saudáveis e explorar atividades sem telas que possam trazer equilíbrio e bem-estar. Juntos, podemos construir um futuro onde a tecnologia seja uma aliada, e não uma fonte de esgotamento, e onde possamos desfrutar de uma vida plena e saudável, tanto online quanto offline”. Finaliza Madalena Feliciano.

 

Mais Sobre Madalena Feliciano:

Empresária, CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Master Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros.

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