O tratamento de beleza que pode funcionar para a hiperidrose

 Relato de caso conduzido por médica dermatologista mostrou eficácia do ultrassom microfocado Liftera no tratamento da hiperidrose axilar

 

 

Suor em excesso não é apenas incômodo. Para quem sofre de hiperidrose, ele pode afetar a autoestima, a vida social e até o desempenho no trabalho. Estima-se que a região axilar, rica em glândulas que liberam secreção, concentre entre 20 mil e 30 mil dessas estruturas, responsáveis pela termorregulação e pelo suor. Soluções como antitranspirantes potentes, medicamentos ou a aplicação de toxina botulínica prometem alívio, mas muitas vezes exigem manutenção frequente ou podem causar desconforto.
 

Agora, um relato de caso conduzido pela dermatologista Maria Cristina Arci, da UNIFESP, divulgado em outubro, aponta o ultrassom microfocado como uma alternativa promissora. O Liftera 2, tecnologia utilizada nessa pesquisa, atua diretamente sobre as glândulas sudoríparas, localizadas principalmente na região axilar, criando pontos de coagulação térmica em profundidades precisas sem danificar a pele. A tecnologia foi usada para tratar um jovem de 27 anos que sofria com sudorese axilar moderada a intensa. Antes do procedimento, testes mostraram produção de 300 mg de suor em apenas cinco minutos — seis vezes acima do limite considerado normal.
 

Além do uso tradicional para efeito lifting e estímulo de colágeno, o ultrassom microfocado mostra-se versátil para aplicações em diferentes áreas da dermatologia. No caso da hiperidrose axilar, a tecnologia foi empregada para atender a uma necessidade funcional do paciente, demonstrando que seu potencial vai além de tratamentos estéticos.
 

O tratamento, batizado de protocolo UltraDry, consiste em disparos precisos de ultrassom que atingem as glândulas sudoríparas na profundidade exata, sem prejudicar a pele. Após a sessão, a produção de suor caiu para menos de 99 mg, e as áreas mais afetadas diminuíram visivelmente. Para o paciente, a mudança foi significativa: menos suor, mais confiança e qualidade de vida restaurada.
 

“A tecnologia tem potencial como tratamento não invasivo para resultados mais duradouros na hiperidrose”, explica Dra. Arci. Alguns efeitos leves podem ocorrer, como sensibilidade ou dormência temporária, mas desaparecem em pouco tempo.
 

Com estudos em andamento para ajustar ainda mais a profundidade do ultrassom, a tecnologia promete ampliar as opções para quem busca controlar a hiperidrose de forma prática e duradoura, e finalmente deixar o desconforto do suor excessivo no passado.
 

Sobre Maria Cristina Arci

Dra. Maria Cristina Arci é graduada em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e completou residência em Dermatologia na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) / Escola Paulista de Medicina. Possui pós-graduação em Dermatocosmiatria pela FMABC e atua no grupo de cosmiatria da UNIFESP. É membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), além de ser KOL da Entera, contribuindo para o desenvolvimento e aplicação de tecnologias dermatológicas avançadas.
 

Sobre Liftera

O Liftera é um equipamento de ultrassom microfocado, desenvolvido pela empresa coreana Asterasys. Distribuído no Brasil pela Entera, empresa de equipamentos dermatológicos, a tecnologia atua na sustentação e firmeza da pele, promovendo o “efeito lifting”. Projetado para tratar todas as regiões da face, ele estimula a produção de colágeno, resultando em rejuvenescimento, redução da flacidez, levantamento das sobrancelhas, definição dos ângulos faciais e melhora do aspecto das pálpebras caídas.

 

Inteiramente

A Entera é uma empresa comprometida em priorizar a estética pautada pela ética. Em parceria com fornecedores que respiram inovação e transformação, a Entera oferece as melhores soluções do mercado global para médicos e pacientes brasileiros. Em seu portfólio estão marcas como Liftera, Coolfase, SylfirmX e ExoCoBio.