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quinta-feira, 31 de julho de 2025

Melhor que whey? Conheça o PeptiStrong e saiba como usar

 

Composto derivado da fava promete estimular o crescimento muscular e acelerar a recuperação pós-treino. Médico explica como funciona e para quem é indicado.

Estudos mostraram que o uso de PeptiStrong aumentou em até quatro vezes a síntese proteica em comparação ao uso apenas do whey protein. (Crédito: Freepik)

Um novo composto de origem vegetal tem ganhado espaço entre médicos, nutricionistas e praticantes de atividade física por seus efeitos na construção muscular e na recuperação pós-treino. Trata-se do PeptiStrong, desenvolvido a partir da proteína da fava com auxílio da inteligência artificial, que começa a se popularizar no Brasil como alternativa — ou complemento — ao tradicional whey protein. Segundo o médico Danilo Almeida, pós-graduado em Nutrologia, o suplemento pode beneficiar tanto atletas quanto pacientes em recuperação cirúrgica ou idosos com perda muscular (sarcopenia), desde que com prescrição individualizada.


O que é PeptiStrong e como ele funciona?


O PeptiStrong é um suplemento alimentar produzido a partir da fava, uma leguminosa da mesma família do feijão, e pode ser encontrado em lojas especializadas e em farmácias de manipulação. De acordo com o Dr. Danilo, sua formulação foi desenvolvida com ajuda da Inteligência Artificial, que identificou e selecionou peptídeos específicos da proteína da fava com maior potencial de promover o crescimento e a recuperação muscular.


O médico explica que é justamente essa múltipla ação o maior diferencial do PeptiStrong. “Ele estimula vias como mTOR e S6, que sinalizam o crescimento muscular; reduz a degradação por meio da inibição de marcadores como Atrogin-1 e MURF1; e ainda ajuda a diminuir a inflamação pós-treino”, afirma. Segundo o expert, isso favorece não apenas o ganho de massa magra, mas também a recuperação muscular. “Colocando de forma mais simples, podemos dizer que o PeptiStrong fornece e protege a matéria-prima, auxilia na entrega e ainda ajuda a construir e a manter o músculo em bom estado de conservação”.


Ele é mesmo melhor do que o whey protein?


“Estudos recentes com homens de 18 a 45 anos mostraram que o uso de PeptiStrong, na dose de 2,4g por dia, aumentou em até quatro vezes a síntese proteica em comparação com o uso apenas do whey”, esclarece o médico. De acordo com o especialista, os participantes desse estudo tiveram melhora na recuperação da força e redução da fadiga muscular — resultado da menor inflamação pós-treino.


“Quando você toma whey, ele disponibiliza ao seu organismo os aminoácidos necessários para a formação de mais músculos, mas você precisa fazer o treino de força para que esse processo seja completo. Quando você consome o PeptiStrong, ainda que você não faça exercícios, esse processo de síntese muscular acontece de forma completa devido à formulação específica desse suplemento”, esclarece o médico.


“Para os praticantes de atividades físicas, esse é um suplemento que tem uma performance muito interessante no que diz respeito à recuperação após os exercícios e na manutenção da massa muscular”, afirma Dr. Danilo. Porém, o médico alerta que até mesmo quem não pratica nenhuma atividade física pode se beneficiar do PeptiStrong, principalmente aqueles que enfrentam quadros de perda muscular, como idosos sarcopênicos e pacientes em pós-cirúrgico, ajudando na regeneração dos músculos e na cicatrização.


Outra diferença que traz certa vantagem ao PeptiStrong está na origem vegetal, tornando-o um suplemento indicado para quem tem intolerância ou alergia ao leite de vaca, e para aqueles que seguem dietas veganas ou vegetarianas.


Quem pode tomar e como usar?


O médico explica que a maioria dos adultos saudáveis pode utilizar o suplemento, sendo especialmente indicado para atletas de alta performance, idosos com perda muscular, pessoas em recuperação de cirurgias, e para aqueles que seguem dietas vegetarianas ou veganas (por sua origem vegetal). Por outro lado, gestantes, lactantes, menores de 18 anos e pessoas com doenças hepáticas ou renais devem evitar o uso sem orientação médica. “Como não há estudos suficientes com essas populações, o uso é geralmente contraindicado por precaução”, alerta o Dr. Danilo.


Quanto ao consumo, os estudos recentes recomendam uma dose de 2,4g por dia. “O melhor aproveitamento é consumir o PeptiStrong como pré ou pós-treino, quando os músculos estão mais receptivos à síntese proteica; ou ainda antes de dormir, para evitar o catabolismo muscular que pode ocorrer durante o sono. Embora também possa ser usado como suplemento entre refeições, o ideal é consumir o PeptiStrong nesses momentos estratégicos, para potencializar seus efeitos no crescimento e na recuperação muscular”, esclarece o Dr. Danilo.


Whey protein é coisa do passado?


Diante de tantas informações, você pode pensar que logo o whey protein vai cair em desuso. No entanto, o médico explica que eles podem formar uma boa dupla na construção de mais massa magra. “O consumo de suplementos alimentares deve ser sempre indicado pelo seu médico ou nutricionista. Mas uma das melhores estratégias é consumir o whey protein e o PeptiStrong de maneira associada, melhorando a performance de ambos. E, lembrando, de manter uma rotina saudável com alimentação equilibrada, hidratação adequada e sono reparador”, finaliza.

 

Danilo Nunes Almeida (CRM/ES 17592) é médico pós-graduado em Nutrologia pela ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia) e pós-graduando em Metabolômica pela Academia Brasileira de Medicina Funcional Integrativa. Atua com foco em emagrecimento, saúde hormonal, saúde intestinal e medicina de precisão. Fundador da Clínica Versio, localizada em Vitória (ES), é especialista em transformar dados clínicos, como

genética, microbiota e hipersensibilidades alimentares, em estratégias de tratamento personalizadas, com foco em resultados reais e sustentáveis.

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