Evento acontece neste domingo (20), das 11h às 13h, e explora as dinâmicas perigosas presentes nos relacionamentos de três grandes casais da história – Hannah Arendt & Martin Heidegger; Frida Kahlo & Diego Rivera, e Dalva de Oliveira & Herivelto Martins
Até outubro de 2025, a Fundação Mariasa e Oscar Americano convida o público, por meio da série cultural "Relações Amorosas em Pauta”, inaugurada em abril deste ano, a acompanhar bate-papos sobre as diferentes percepções, expressões e origens do amor em nossa cultura e coletividade, seja por meio da história, de biografias, da filosofia, da música ou das artes. Neste domingo, 20 de julho, às 11h, a palestra, ministrada por Maria Adelaide Amaral, é intitulada “Ligações Perigosas – Hannah Arendt & Martin Heidegger; Frida Kahlo & Diego Rivera, e Dalva de Oliveira & Herivelto Martins.”
Como a arte pode se mesclar aos conflitos passionais? Tendo em vista que o amor real não é como nos contos de fadas, o evento propõe ao público uma reflexão sobre os limites entre amor, sofrimento e inspiração. A dramaturga e escritora Maria Adelaide Amaral nos conduz pelos meandros de relações turbulentas, explorando a fundo, a exemplo da temática da palestra, as dinâmicas perigosas presentes nos relacionamentos de três grandes casais da história – Hannah Arendt & Martin Heidegger; Frida Kahlo & Diego Rivera e Herivelto Martins & Dalva de Oliveira.
E o que houve em comum na dinâmica desses casais? “Os três viveram relações extremamente tóxicas, humilhantes – para as mulheres, no caso - e assustadoramente longas”, comenta Maria Adelaide Amaral.
Maria Adelaide Amaral é dramaturga, escritora, roteirista e jornalista de grande prestígio. Autora consagrada de peças de teatro, romances, novelas e minisséries. Nascida em Portugal, veio adolescente para o Brasil na década de 1950. Formada em jornalismo, trabalhou na Editora Abril e começou a escrever peças teatrais nos anos de 1970. Ingressou na televisão na década de 1990 como autora e coautora de novelas e, a partir dos anos 2000, começou a escrever minisséries de enorme sucesso: A Muralha, Os Maias, A Casa das Sete Mulheres, Um só Coração, JK, Queridos Amigos, Dalva & Herivelto, Dercy de Verdade e Amores Roubados. Recebeu o Troféu Moliére de Melhor Autor Nacional em 1978, 1983, 1984 e 1994; o prêmio de Melhor Autor da Associação de Críticos de Arte em 1978 e 1996; o prêmio Ziembinski de Melhor Autor em 1978; o prêmio de Melhor Autor da APETESP em 1984; o prêmio Mambembe de Melhor Autor em 1984 e 1994; o prêmio Shell em 1994 e 1995; o prêmio Sharp em 1998; o prêmio APCA de 2001, 2003; entre outros. Recebeu o Prêmio Jabuti de Melhor Romance Nacional pelo seu livro Luisa, em 1986. Escreveu incontáveis artigos e publicou mais de uma dezena de livros, tendo se debruçado em biografias referenciais: Dercy de cabo a rabo, Ó abre alas, Tarsila e Mademoiselle Chanel. Para o teatro escreveu cerca de 20 peças das quais se destacam: De braços abertos, Frida y Diego, Tarsila e Mademoiselle Chanel. Em 2019, foi eleita para a Cadeira 35 da Academia Paulista de Letras.
“Maria Adelaide constrói, através de um diálogo objetivo e coloquial, mas não desprovido de sofisticação, personagens dotados de real empatia com o público, que neles reconhece seus semelhantes". Yan Michalski
SERVIÇO
“Ligações Perigosas – Hannah Arendt & Martin Heidegger; Frida Kahlo & Diego Rivera; Dalva de Oliveira & Herivelto Martins”, com Maria Adelaide Amaral | Relações Amorosas
20 de julho, domingo, das 11h às 13h
Local: Fundação Maria Luisa e Oscar Americano - Av. Morumbi, 4077 - São Paulo
Funcionamento: Terça a domingo, das 10h às 17h30
Ingressos à venda on-line, pelo Sympla. R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia entrada). Estudantes e maiores de 60 anos pagam meia. Entrada gratuita para todos os públicos às terças-feiras.
Mais informações: https://www.fundacaooscaramericano.org.br/
ATÉ O FIM DO ANO
Exposição “D. Pedro II, 200 anos – O homem revisto por documentos inéditos”
No ano de comemoração do bicentenário do segundo imperador do Brasil, a mostra “D. Pedro II, 200 anos – O homem revisto por documentos inéditos” apresenta ao público peças raras e pouco conhecidas que fazem parte do acervo da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano; com curadoria de Paulo Rezzutti e da pesquisadora Cláudia Thomé Witte. Além disso, é apresentado ao público diários de d. Pedro II, que evidenciam, por meio de anotações e desenhos, suas impressões, viagens e pensamentos a respeito do Brasil”. A exposição ficará aberta ao público durante todo o ano de 2025.
Fundação Maria Luisa e Oscar Americano - Criada em 1974, dois anos após o falecimento de Maria Luisa, a organização é uma contribuição de Oscar Americano à capital do estado. Além da casa em que viveram com os filhos durante 20 anos, a coleção de obras de arte e o extenso parque também foram disponibilizados para a cultura e o lazer dos moradores da cidade de São Paulo. Hoje, essa fundação artístico-cultural oferece ao público visitas guiadas, concertos, exposições, cursos e várias atividades culturais, focadas na história do nosso país e nas diversas fases que constituem o Brasil – o objetivo cultural e socioeducativo da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano é o seu legado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário