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quarta-feira, 18 de junho de 2025

O Legítimo Pai da Bomba Atômica tem novas apresentações gratuitas no Teatro Alfredo Mesquita nos dias 20, 21 e 22 de junho

 Espetáculo do Coletivo Oriente-se cria reflexão sobre o poder destruidor dessa arma que provocou entre 130 e 240 mil mortes nas cidades de Hiroshima e Nagasaki


Crédito das fotos: Joelma do Couto

Encenado por atores nipo-brasileiros, a mostra de repertório do Coletivo Oriente-se apresenta espetáculo sobre a possibilidade de extermínio da humanidade trazida  pela invenção da bomba atômica, que provocou entre 130 e 240 mil mortes nas  cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, no fim da Segunda Guerra.  

A peça O Legítimo Pai da Bomba Atômica tem novas apresentações gratuitas no Teatro Alfredo Mesquita, de 20 a 22 de junho, na sexta e no sábado, às 20h, e no domingo, às 19h.

Com texto do premiado autor Murilo César Dias e direção de Gabriela Rabelo,  O Legítimo Pai da Bomba Atômica leva para o palco questões políticas,  históricas e técnicas que envolvem a criação da bomba atômica e o que  significaria para a humanidade o uso dessa arma na atualidade. 

A montagem também contribui com um importante debate sobre questões nucleares, cultura de paz e representatividade, pois personagens reais de  diversas nacionalidades (alemão, americano, húngaro etc.) são interpretados por  atores nipo-brasileiros, integrantes do Coletivo Oriente-se.  

O texto, inspirado na história real do físico judeu húngaro Léo Szilárd e na sua  participação na construção da primeira bomba atômica, traz para a cena as  figuras de sua esposa, a médica Gertrude Weiss, e diversos personagens  históricos, entre eles Albert Einstein, o presidente americano Harry Truman, o  general Groves, e vários outros que direta ou indiretamente colaboraram para a  construção da bomba e para seu lançamento que resultou no extermínio de  centenas de milhares de pessoas em Hiroshima e Nagasaki.  

O caminho entre a descoberta científica e a sua utilização como bomba de  destruição em massa é acompanhado por um drama interno do físico Léo  Szilárd, que vê sua invenção ser desviada do objetivo.

A ideia do projeto é alertar para os perigos de se resolver os conflitos mundiais  através de guerras, através da montagem de espetáculos que tratem das  grandes tragédias da humanidade.  

“O objetivo do espetáculo é ajudar a disseminar a cultura de paz, promovendo  um debate sobre o sentido das armas de destruição através da história de Léo  Szilárd ao mesmo tempo que convidamos o público a refletir sobre a estupidez  da guerra e da utilização das armas terríveis que vêm sendo criadas com o  avanço da ciência, além disso colocando atores nipo-brasileiros em cena, reforça  nosso manifesto como atores nipo-brasileiros que podemos interpretar qualquer  personagem e não aqueles tipos estereotipados e equivocados como tintureiro,  verdureiro e samurai, quando não nos colocam para falar errado e exóticos. Não  somos exóticos e muito menos estrangeiros em nosso próprio país, somos como  qualquer outro brasileiro”, diz Rogério Nagai, coordenador geral do projeto, que  já viveu o físico na montagem original. 

O elenco é formado por Beatriz Diaféria, Edson Kameda, Gilberto Kido, Ricardo Oshiro e Ulisses Sakurai. 

O Legítimo Pai da Bomba Atômica 

Texto: Murilo Dias César 

Direção: Gabriela Rabelo 

Elenco (em ordem alfabética): Beatriz Diaféria, Edson Kameda, Gilberto Kido, Ricardo Oshiro e Ulisses Sakurai. 

Apresentações: 20 a 22 de junho, sexta e sábado, às 20h, e no domingo, às 19h

Onde: Teatro Alfredo Mesquita – Av. Santos Dumont, 1770, Santana, São Paulo

Ingressos: Grátis, distribuídos uma hora antes de cada apresentação ou pela  plataforma Sympla. 

Duração: 90 minutos 

Classificação: 10 anos 

Gênero: Drama 

Ficha Técnica 

Texto: Murilo Dias César. 

Direção: Gabriela Rabelo. 

Assistente de direção: Edson Kameda. 

Elenco: Edson Kameda (Secretário da Guerra Stimson/Henrico Fermi), Gilberto Kido (General Groves/Repórter Willian Lawrence), 

Beatriz Diaféria (Gertrude Weis), Ricardo Oshiro (Einstein, Cientista 1 e Truman) e Ulisses Sakurai (Léo Szilárd). 

Cenografia e figurinos: Telumi Hellen.

Produção executiva: Giuliana Pellegrini.

Direção de produção e coordenação geral: Rogério Nagai. 

Preparação corporal: Lilian Domingos. 

Criação musical: Yugo Sano Mani. 

Criação de luz: Andreia Teixeira.

Operação de luz: Ícaro Zanzini. 

Criação, edição e operação de vídeomapping e som: Alexandre Mercki. 

Fotografia: Joelma do Couto. 

Design gráfico e Mídias sociais: Lol Digital. 

Assessoria de imprensa: Pombo Correio. 

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