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Publicada pela Editora Labrador, a obra “Papel Amassado”, de Taís Fagundes, é ilustrada por Ana Cardia e nasce de um dos períodos mais desafiadores da vida da escritora canoense | |
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Taís Fagundes, escritora canoense de 35 anos, faz sua estreia na literatura com “Papel Amassado” (Editora Labrador, 32 págs.), um livro infantojuvenil que, porém, pode trazer mensagens para leitores de todas as idades. Com ilustrações de Ana Cardia, a obra tem uma narrativa que celebra a cultura, resgatando identidade e autoconsciência ao mostrar que o extraordinário pode ser encontrado na simplicidade do cotidiano.
Segundo a escritora, o livro aborda a vida e o sentimento de pertencimento, além de incentivar os leitores a perceberem a si mesmos e o mundo ao seu redor de forma mais intensa e consciente. “O livro fala da permissão de estar e pertencer ao mundo na totalidade, vivendo desperto para enxergar o caminho, as mudanças e os desafios” explica a autora.
Ao final da obra, os leitores encontram uma experiência interativa com o exercício dos 7 afetos, incentivando a reflexão e a continuidade da história em suas próprias vidas. “A história não acaba quando o livro termina; ela é um ponto de partida para você reconhecer seus desafios e contar suas próprias histórias”, ressalta.
“Papel Amassado” nasceu durante um momento difícil da vida de Taís, quando sua casa ficou submersa por três semanas após enchentes em Canoas. Esse período desafiador não impediu a autora de transformar adversidades em arte, e o livro reflete essa jornada de superação e reconhecimento de sentimentos profundos. Para mais, esse momento também inspirou a escrita de “Bergamota”, seu próximo livro, previsto para abril de 2025.
Uma trajetória permeada pelas artes
Desde cedo, Taís foi influenciada pelas artes. Seu pai, um contador de histórias, e sua mãe, uma ávida leitora, a conectaram a diversos mundos através das palavras. Além de escrever, Taís dançou tango e danças latinas, convivendo com culturas argentinas e uruguaias. Ela também estudou inglês e espanhol, ampliando seus horizontes e experiências.
Atuando como Secretária Executiva, Taís teve contato com diferentes culturas e se especializou em inteligência cultural, ganhando um prêmio acadêmico. Participa de eventos nacionais e internacionais como palestrante e ouvinte, e define sua escrita como afetiva e autêntica.
A maternidade despertou nela um desejo profundo de resgatar sua bagagem cultural, e agora Taís se dedica à escrita afetiva e a jornadas de autoconsciência, acreditando que o autoconhecimento é a chave para uma vida mais plena e feliz. “A humanidade precisa reconhecer seus desafios para viver de forma menos ansiosa e mais feliz. Meu livro é um grito ao mundo: é possível! Basta olhar para dentro,” aponta.
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