Gerente de Projetos da Espaço Smart aponta as vantagens e desvantagens para quem deseja construir ou comprar um imóvel no próximo ano
Com a virada do ano se aproximando, muitas pessoas começam a planejar o futuro, e uma das maiores decisões envolve a compra ou construção de um imóvel. Para quem deseja investir num local para morar em 2025, surge a dúvida: vale mais a pena construir um imóvel do zero ou comprar uma casa já pronta?
Construir uma casa requer paciência e muito estudo, envolvendo desde o planejamento dos materiais, a escolha dos itens de acabamento, equipe de profissionais envolvidos no projeto, entre outros fatores; por outro lado, se comprar um imóvel pronto pode parecer ser mais fácil num primeiro momento, o retorno do investimento no longo prazo pode ser menor, do ponto de vista financeiro.
De acordo com Rômulo Costa, gerente de arquitetura da Espaço Smart, primeira loja de casas do Brasil e especialista em Light Steel Frame, como cada modalidade tem suas vantagens e desvantagens, não existe uma resposta pronta. “A resposta ideal vai depender de diversos aspectos particulares, como a situação financeira, os prazos, objetivos e uma série de outros fatores pertinentes a cada um. Por isso é bom saber quais os prós e contras de cada um deles e colocar na balança”, detalha.
Construir do zero: personalização e potencial de ganho
Para quem busca um imóvel “com a sua cara”, construir pode ser a melhor alternativa. Ao optar por erguer uma propriedade do zero, o proprietário tem liberdade para escolher a localização, os materiais e o acabamento, adequando o projeto às suas preferências e necessidades. Até mesmo a opção por métodos construtivos mais eficientes e sustentáveis, como o Steel Frame, torna-se possível.
Além disso, construir costuma ser financeiramente mais vantajoso. Segundo o Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil), em 2023, o custo médio para construir uma casa de 46m² no estado de São Paulo foi de R$ 81.041,42. Com o valor do terreno, a somatória pode chegar a R$ 180 mil. A título de comparação, uma casa de mesma metragem já finalizada custa em média R$ 195 mil - 9% mais cara.
No entanto, a construção exige paciência e planejamento. Os custos paralelos, como o aluguel durante a obra, podem pesar no orçamento. “Há também o desafio de gerir a construção, desde a resolução de entraves burocráticos e operacionais, até a criação e definição do seu projeto residencial”, alerta Costa.
Uma boa alternativa para minimizar ao máximo as dores da gestão da obra e demais entraves burocráticos é optar pelo método construtivo Light Steel Frame, conhecido pelo seu alto nível de industrialização capaz de gerar fidelidade ao orçamento, conforto e rapidez na execução da montagem.
Comprar pronto: praticidade e rapidez
Comprar um imóvel pronto, hoje é sinônimo de agilidade. Sem a necessidade de esperar pela conclusão de uma obra, o comprador pode ocupar o imóvel rapidamente, seja para uso próprio ou aluguel. Além disso, o custo total tende a ser mais previsível, com menos imprevistos financeiros durante todo o processo.
Outro ponto positivo é a praticidade na parte burocrática. Documentos, registros e licenças tendem a já estarem resolvidos, reduzindo o trabalho do comprador para regularizar o imóvel.
Por outro lado, imóveis prontos tendem a gerar menor retorno de capital com relação ao investimento, além de serem mais caros no geral. “Não raro, o comprador vai precisar investir também em reformas para adequações, o que pode encarecer ainda mais o processo”, pontua o Rômulo. Além disso, vale mencionar que o cenário para 2025 é desafiador, tendo em vista os recentes aumentos no juro e as dificuldades com as taxas de financiamento.
Planejamento é fundamental
Independentemente da escolha, planejamento financeiro e avaliação criteriosa são essenciais. Costa reforça que analisar o objetivo do imóvel — se é para moradia, aluguel ou investimento — pode ser decisivo. “Tanto construir quanto comprar têm prós e contras. Avaliar o contexto pessoal é o primeiro passo para acertar na decisão”, conclui o gerente da Espaço Smart.
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