Setembro Amarelo - 30 anos da campanha pela saúde mental e prevenção ao suicídio
Dia 10 de setembro é a data que marca o início de uma das principais campanhas de saúde: O Setembro Amarelo, que mobiliza a sociedade internacionalmente pela prevenção ao suicídio, surgiu nos Estados Unidos em 1994, quando Mike Emme, um jovem de 17 anos foi encontrado sem vida dentro do seu Mustang amarelo. Seus pais deram início ao movimento simbolizado pelo laço amarelo, uma forma de chamar a atenção para os cuidados com a saúde mental que motiva muitos casos de suicídio. No Brasil, a campanha está ativa desde 2015, reconhecida pela Sociedade Brasileira de Psiquiatria.
A campanha é retomada anualmente e, diante de tantas angústias que impactam emocionalmente toda a sociedade, as oportunidades de trazer informações e de incentivar o debate tornam muito importantes as orientações atualizadas dos profissionais de saúde e especialistas no assunto. Indicamos aqui os títulos em catálogo do Grupo Summus que podem embasar reportagens, assim como os autores para contribuir como fontes e dar entrevistas sobre o tema:
Luto por suicídio e pósvenção - A outra margem
Autora: Karina Okajima Fukumitsu
O suicídio é morte trágica que avassala nosso coração e nosso jeito de ser. Para a pessoa em luto por suicídio, percorrer essa árdua travessia é, por si só, um ato de compreensão de que não podemos controlar o incontrolável nem explicar o inexplicável. Diante da morte, há urgência em reconsiderar as prioridades, as necessidades reais que ainda nos fazem sentido. Neste livro, Karina Okajima Fukumitsu apresenta sua trajetória profissional, com mais de 30 anos de experiência como psicóloga e pesquisadora de suicidologia — campo de saber destinado aos estudos de prevenção de processos autodestrutivos, luto por suicídio, posvenção e saúde existencial —, refletindo a respeito das perdas e partidas e dos caminhos da dor perante o suicídio de uma pessoa amada. Conta, também, como encontrou firmeza existencial para realizar a travessia, chegando na outra margem. Suas palavras são prumo para quem se encontra em mar revolto.
O lugar do sofrimento na cultura contemporânea - Reflexões sobre a medicalização da existência
Autora: Mariama Furtado
Vivemos um processo de medicalização da existência. O sofrimento, os desânimos, as simples manifestações da dor de viver parecem intoleráveis em uma sociedade que aposta no bem-estar como meta. Num contexto que exalta os valores ligados à eficiência, à produtividade, ao bem-estar e à felicidade, o sofrimento passa a ser visto como uma patologia que precisa ser corrigida. Assim, um processo de contínua expansão dos diagnósticos vem trazendo para o campo da psicopatologia comportamentos, emoções e estados subjetivos anteriormente experimentados e concebidos como parte da condição humana, de modo que cada vez mais pessoas se tornam potencialmente portadoras de algum transtorno.
Constatando esses fenômenos tanto na clínica quanto no campo da pesquisa, Mariama Furtado problematiza o assunto e mostra que, ao tentar suprimir o sofrimento da experiência da vida, a medicalização acaba destituindo o próprio sujeito daquilo que diz respeito à sua singularidade e da possibilidade de instituir formas autênticas e criativas de viver.
Angústias contemporâneas e Gestalt-terapia
Autor(es): Ailton Gomes, Bruno Antônio de Lima Nogueira, Carla Cristina Poppa, Daniela Pupo Bianchi, Karina da Silveira, Kleiton Gomes Peixe, Margaret Marras, Patrícia Barrachina Camps, Samanta Santos da Fonseca, Ênio Brito Pinto
Nas últimas décadas, a Gestalt-terapia vem crescendo substancialmente no Brasil. Em sua visão de mundo, os indivíduos são concebidos como seres em constante processo de desenvolvimento e crescimento, inclusive quando se defrontam com problemas existenciais. Assim, numa era em que o sofrimento psicológico chegou a limites inimagináveis, é papel da abordagem ajudar os clientes a adquirir awareness para que possam estabelecer melhores relações consigo e com o meio.
Na obra, Margaret Marras reúne temas que têm promovido extremo sofrimento na atualidade. A cada capítulo, os autores – renomados profissionais da área – nos confrontam com questionamentos sobre nossa forma de estar no mundo e nos fornecem subsídios para nossa tão necessária reflexão.
Esses e outros livros do catálogo podem servir para pesquisa sobre esse mal que acomete a pessoas de todas as idades.
Sobre o Grupo Editorial Summus:
Seu fundador, Raul Wassermann, falecido em 2020, foi protagonista no mercado editorial do país e desbravou segmentos até então incipientes. Visionário em relação aos caminhos das humanidades no Brasil, centrou as publicações da editora nas áreas de psicologia, pedagogia e comunicação, com títulos que se tornaram referência para gerações de leitores. Ao longo destes 50 anos, outras seis editoras (selos), com foco em diferentes temas, foram agregadas ou criadas para formar o atual grupo, abastecendo públicos com os mais variados interesses e profissionais de diversas áreas do conhecimento.
São hoje mais de 3 mil títulos publicados, de autores nacionais e estrangeiros. O pioneirismo das escolhas editoriais, a atualidade e o rigor dos textos e a relevância de seus autores escreveram uma história de sucesso e fizeram da Summus um baluarte do mercado editorial brasileiro.
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