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terça-feira, 30 de setembro de 2025

Dia do Coração: 6 sintomas pouco conhecidos que podem indicar problemas cardíacos

 

Dor nos braços, inchaço nas pernas e até ansiedade podem ser sintomas de doenças cardiovasculares, que seguem como a principal causa de morte no mundo

Imagem Freepik

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Estima-se que 19,8 milhões de pessoas morreram de doenças cardiovasculares em 2022, sendo 85% causadas por ataque cardíaco e derrame.


Na data em que é celebrado o Dia Mundial do Coração (29/9), voltada para conscientização sobre a saúde cardiológica, especialista alerta para sinais menos óbvios relacionados a problemas no coração.


“O principal sintoma é a dor no peito, mas problemas cardíacos também podem se manifestar com dores nos braços, esquerdo e/ou direito, mandíbula e dorso, além de outros sinais com formigamento e desmaios”, explica Rafael Domiciano, coordenador da cardiologia do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, da Rede D’Or.


“Esses sinais atípicos são mais recorrentes em diabéticos, idosos e principalmente nas mulheres, um grupo subestimado nas emergências de todo o mundo”, complementa o cardiologista.


Segundo o médico, problemas cardíacos podem causar sintomas inesperados porque o coração tem interface com inúmeros órgãos do corpo. Além disso, obstruções nas artérias coronárias reduzem o fluxo de sangue no organismo, acarretando reações atípicas.


“Vale citar ainda que durante um infarto, o organismo libera mediadores inflamatórios e neurológicos, que podem alterar a forma como os sintomas aparecem, tornando-os diferentes do habitual”, alerta Domiciano.


Alguns sinais que merecem atenção são:


- Falta de ar, principalmente ao realizar esforços;

- Desmaio;

- Suor frio ou excessivo;

- Inchaço nas pernas;

- Sensação de ansiedade;

- Tontura.

 

Como proteger o coração

A prevenção das doenças cardiológicas se baseia no controle dos fatores de risco: hipertensão, diabetes, colesterol alto, sedentarismo, obesidade e tabagismo. Há ainda outros menos comuns, mas igualmente importantes, como as doenças inflamatórias ou autoimunes, menopausa precoce e distúrbios mentais, como ansiedade e depressão.


Recentemente, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), em parceria com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), divulgou novas diretrizes para o diagnóstico da hipertensão arterial. A partir de agora, valores iguais ou acima de 12 por 8 (120/80 mmHg) já são considerados como pré-hipertensão, acendendo um alerta para mudanças no estilo de vida antes que seja necessário recorrer a medicamentos.


Quanto à alimentação, o recomendado é priorizar frutas, vegetais, grãos e carnes magras, evitando ultraprocessados, excesso de carboidratos, açúcar e álcool.


“O tripé para a saúde cardíaca é dieta equilibrada, prática regular de atividade física e acompanhamento médico. Com isso, é possível prevenir muitas doenças e identificar fatores de risco antes que causem problemas graves. Ainda temos um trabalho muito grande pela frente para mudar a cultura e evitar que esse tipo de doença ocorra, por isso datas como o Dia Mundial do Coração são tão importantes”, afirma o cardiologista do São Luiz Anália Franco.


Localizado na zona Leste de São Paulo, o hospital oferece atendimento em diversas especialidades, incluindo pronto-socorro adulto e pediátrico, Centro Médico de Especialidades, Centro de Oncologia e Cirurgia Robótica, reforçando o compromisso com a saúde integral da população.

Sobre a Rede D'Or

Maior rede integrada de cuidados em saúde no Brasil, com presença em 13 estados brasileiros e no Distrito Federal, a Rede D’Or tem foco em atendimento humanizado, qualificação da equipe, adoção de novas tecnologias, sendo referência em gestão hospitalar e na prestação de serviços médicos.

 

Fundada em 1977, no Rio de Janeiro, a Rede D’Or conta com 79 hospitais, 55 clínicas oncológicas, serviços complementares, e investe em inovação e pesquisa clínica, por meio do IDOR – Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino.

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