Neste projeto assinado pelo arquiteto Bruno Moraes, as formas e cores do azulejo colorido foram concebidas pelo próprio escritório e a fábrica realizou uma personalização de acordo com o solicitado. O azulejista teve a responsabilidade de seguir, à risca, a que entregou o painel colorido | Foto: Guilherme Pucci
Quem disse que, para conceber sutileza e elegância a um espaço, ele precisa ser composto apenas por referências neutras e discretas? Cores e desenhos são poderosos aliadas nos projetos na arquitetura de interiores, uma vez que são capazes de transmitir mensagens, estimular sensações e criar belíssimos efeitos visuais.
Nesse sentido, os azulejos coloridos retornaram aos projetos e, muito se espera que seja para ficar, por conta da expressão artística, versatilidade, leveza e a capacidade de transformar ambientes. Mas como empregar, sem exagero, e não o deixar datado, como as referências que identificamos em décadas passadas?
De acordo com o arquiteto Bruno Moraes, à frente do BMA Studio, a proposta é sempre trazer o azulejo colorido com a finalidade de criar pontos focais, acentuar áreas específicas ou mesmo revestir, por completo, paredes e moveis, sempre com a proposta de revelar atmosferas singulares em cada espaço. “Não apenas os azulejos em si, mas as cores vivas ganharam abertura na arquitetura de interiores, especialmente no período pós pandemia, quando uma grande maioria refletiu sobre a importância de contar com uma cartela variada de tons, e não apenas os neutros, como no passado. E essa ressignificação foi reintroduzida em vários elementos, tanto quanto os revestimentos, como pinturas e marcenarias, entre outros”, enumera.
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