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segunda-feira, 19 de julho de 2021

“Viúva Negra”

 

Após muito rodeio devido a pandemia, “Viúva Negra” finalmente recebe sua data oficial de estreia. O filme chegou aos cinemas dia 8 de julho de 2021. É dirigido por Cate Shortland e recebe a assinatura de Eric Pearson no roteiro. Agora, Natasha Romanoff, a primeira super-heroína feminina da Marvel, tem seu tão esperado e merecido filme solo.
 O filme se passa após os acontecimentos de “Capitão América: Guerra Civil” (2016) momento em que Natasha é “afastada” dos Vingadores. Gancho perfeito para que o público conheça outras facetas da personagem. A trama nos leva direto para sua pré-adolescência e logo somos apresentados à sua família, afim de responder várias perguntas que pairam na cabeça dos fãs há bastante tempo.
Após o flashback da infância, Natasha reencontra sua irmã Yelena, que a recruta em uma missão para salvar outras mulheres, vítimas do programa da Sala Vermelha.
 A proposta de retornar ao passado de Natasha é mais do que válida, afinal, estamos procurando as raízes de um papel por definição misterioso. Muitas das informações sobre a Viúva Negra já estavam estabelecidas no Universo Cinematográfico da Marvel, incluindo, sua morte trágica em Vingadores:
Ultimato. Para encaixar uma nova história em meio a tantos pilares já sólidos, a escolha foi olhar para dentro e expor todas as vulnerabilidades que Natasha não tinha mostrado até o momento da linha do tempo em que o filme se passa.
Um dos grandes méritos do roteiro é tornar cada adição à “família” de Romanoff um momento especial. Com diferentes doses de ação, comédia e drama, os encontros são cativantes e ajudam a mostrar diferentes lados da heroína.
Sentimentos como empatia, mágoa, carinho, arrependimento e frustração se misturam e adicionam camadas que complementam a figura de liderança que ela assumiu em filmes como Guerra Infinita e Ultimato.
 Embora a temática que se estende por todo o fio narrativo seja a jornada de autodescobrimento da protagonista, o tom melancólico logo é deixado de lado. A trama conta com cenas de ação muito bem coreografadas e dispensam diálogos rasos. Chama atenção, principalmente, pela bela escolha de
referências, mais notavelmente a de Missão: Impossível. As sequenciais de porradaria são empolgantes e conferem um dinamismo que faz muito bem ao
filme.
 Felizmente, o filme dá à Scarlett Johansson uma despedida digna da jornada de sua personagem e sai triunfante. É mais um cinema de qualidade que a Marvel consegue proporcionar a sua legião de fãs.. 

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