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quinta-feira, 14 de agosto de 2025

INFAMOUS STIFFS mostra em novo EP "The Ornery Six" por que o punk nunca deve ser polido

 

Os punk rockers do sul da Califórnia INFAMOUS STIFFS lançaram seu EP The Ornery Six pelo selo Golden Robot Records. The Ornery Six é um EP de seis faixas que ataca duro e rápido, com cerca de 15 minutos de duração — pura adrenalina punk destilada em um formato compacto e sem firulas.

O nome “ornery” não é apenas um trocadilho inteligente; ele reflete a energia desafiadora, agressiva e rebelde do EP. Não é punk polido para tocar no rádio — este é punk rock cru, de classe trabalhadora, do sul da Califórnia, com raízes na cultura do skate, na sujeira de garagem e na ferocidade da Costa Leste. INFAMOUS STIFFS não está tentando reinventar o punk — está reafirmando-o. Este EP é um lembrete de como o punk soa quando não se preocupa em ser “cool” ou comercial. Apenas seis golpes sujos, barulhentos e sem filtro no estômago Nesta nova entrevista, conversamos com a banda sobre suas inspirações musicais, a cena punk e muito mais.

Vamos começar pelo título — por que “The Ornery Six”? Qual é a história por trás do nome?
Tínhamos seis músicas e já estávamos cansados das palavras “Angry” ou “Aggressive”. Então, nosso jogo com essas palavras foi voltar no tempo e ir no estilo à moda antiga.

Qual faixa de The Ornery Six vocês acham que melhor captura o som do INFAMOUS STIFFS, e por quê?
É difícil responder, mas vamos tentar. No Static representa melhor o nosso som neste lançamento: direta, rápida e objetiva. Mas também, com este EP, nos aventuramos mais, fazendo estruturas de músicas que não tínhamos feito no primeiro lançamento. Veja a faixa Lonesoul.

Como vocês descreveriam o som deste disco em comparação com o trabalho anterior?
Neste lançamento, mergulhamos mais fundo. Temos dois novos integrantes e isso tornou o processo de composição divertido e empolgante. Este EP tem um pouco mais de força, e as faixas fluem de maneira mais suave.

Vocês disseram que isso não é punk “polido para o rádio” — o que o punk significa para vocês em 2025?
Para nós, pessoalmente, ainda significa individualidade. Ser fiel a si mesmo antes de tudo. Tentar coisas que talvez você nunca tenha tentado antes e simplesmente fazer. Ser amigável para o rádio poderia e provavelmente ajudaria financeiramente, mas isso significaria que, em algum momento, você teria que ceder para alguém, e é aí que a individualidade pode ser interpretada como falta de criatividade.

Vocês fazem parte da cena punk/hard rock há anos. Como a perspectiva de vocês mudou — ou permaneceu a mesma — desde que começaram?
Ser punk significa sempre ser punk. Quando começamos a andar com a tribo do punk rock, era exatamente onde precisávamos estar. Hoje em dia, parece estar mais homogeneizado para as massas. Naquela época, éramos odiados por todos os lados, e agora é quase normal. Alguns aspectos permanecem, e outros ficaram no passado. É como um coquetel diluído; quando se dilui demais, perde o que deveria ser. Mas não nos entenda mal: ainda existem jovens que querem bagunçar tudo porque acreditam na sua causa — só que não são tantos como antes.

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