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terça-feira, 8 de junho de 2021

A guerra contra as mulheres em nome de Deus

Foi pela mulher que começou o pecado, por sua culpa morremos.

ECLESIÁSTICO 




O culto vulgar da Bíblia como um livro sagrado e onde estão todas as verdades do mundo, estabelecidas por um deus supremo e inquestionável, provocou sentimentos negativos referentes à mulher. Como pregar o estupro, o linchamento e o assassinato por adultério sem punição. Tem sido assim há milhares de anos. O mais grave foi criar a imagem da pecadora. Os primeiros estudos analíticos dos textos sagrados apresentam certa indiferença à condição feminina, como se a mulher não tivesse importância alguma. Depois, existe uma espécie de fingimento e alienação sobre o tema: os textos que infamam a mulher passaram a ser meramente “simbólicos”, como se os símbolos nascessem do nada, sem relação com o social, a vida.
Na obra A Bastarda de Deus – A Bíblia e a cultura da violência contra a mulher, da Editora Noir, volume inédito e que consumiu doze anos de trabalho, Júlio Chiavenato, o autor do best-seller Genocídio Americano: A Guerra do Paraguai – o livro que revoltou os militares durante a ditadura – faz um mergulho nos textos bíblicos a partir de várias traduções e religiões para tratar com profundidade sobre a cultura do ódio pregado contra a mulher. Ele destaca a visão misógina de filósofos, santos, papas e teólogos sobre a condição feminina, a priori considerada a porta do “pecado” e a “desgraça” dos homens. Longe de ser uma obra anti-religião, é um trabalho meticuloso sobre um tema dos mais atuais: o combate à praga secular do feminicídio.
Uma abordagem corajosa, provocadora, contundente e que todas as mulheres estão convidadas a ler.

 
Serviço:

A BASTARDA DE DEUS – A Bíblia e a cultura da violência contra a mulher

Autor: Júlio Chiavenato

ISBN: 9786589482031

Formato: 14 x 21 cm

Número de páginas: 256

Preço: 54,90

Pedido com frete grátis: www.editoranoir.com.br

Contato: Gonçalo Junior (11) 99623-8122

Um comentário:

  1. Oi Joana,
    Não conhecia esse livro e não é uma gênero que leio muito, mas achei bem interessante a premissa e deve trazer muitos reflexões sobre como o tema é abordado. Adorei a dica, vou indicar para meu amigo que é professor de Estudos religiosos.

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